Artigos / Relatos

Mosaico Docente – Prof. Geraldo Augusto Fernandes

O CICLO BÁSICO E O SUCESSO DA GRADUAÇÃO

Durante o último evento dos Encontros Universitários, 2015, o professor José Carlos Siqueira, também do Departamento de Literatura, e eu apresentamos uma comunicação oral no VII Encontro de Docência no Ensino Superior – EUs 2015. O título de nossa fala foi “O ciclo básico e o sucesso da graduação”. Nossa proposta era apresentar uma discussão que se estende no Departamento de Literatura para viabilizar um sucesso maior na formação de nossos alunos.

Mosaico Docente – Prof. Luiz Drude de Lacerda

Perfil socioeconômico dos bolsistas da FUNCAP no Ceará

Até bem pouco tempo, a educação superior ao nível de Pós-graduação, situava-se no patamar acessível apenas a uma parcela muito pequena da população brasileira, originada em famílias de renda media e elevada, e praticamente em sua totalidade oriundas de escolas privadas particulares, ou no caso de algumas áreas específicas de atuação, de escolas mantidas pelas Forças Armadas. O sistema de vestibular para ingresso nas Universidades funcionava como um primeiro filtro, selecionando apenas aqueles que possuíam tais condições e, portanto, capazes de frequentar escolas e cursos preparatórios, geralmente privados e quase sempre muito caros. Na graduação, a quase inexistência de bolsas de iniciação científica e outros estímulos financeiros, tornava praticamente impossível a dedicação exclusiva dos alunos ao ensino e a pesquisa se não tivessem suporte financeiro familiar. Na pós-graduação, a situação se agravava ainda mais devido à pequena disponibilidade de bolsas de estudo. Um dos aspectos mais nefastos resultantes desta situação era uma tremenda desigualdade social, que se estendia consequentemente a uma notável assimetria regional ao acesso a pós-graduação e, por conseguinte, a geração de conhecimento no Brasil (ver discussão sobre assimetrias em http://www.blogdacasa.ufc.br/mosaico-docente-prof-luiz-drude-de-lacerda-5/).

Mosaico Docente – Prof. Luiz Drude de Lacerda

Políticas assimétricas na redução da desigualdade regional na área de C&T no Estado do Ceará.

 A desigualdade regional em Ciência & Tecnologia em nosso País chama a atenção pela enorme concentração de instituições de ensino superior e centros de pesquisa nas regiões Sul e Sudeste, e consequente investimento em C,T&I e na formação de recursos humanos para o setor. Esta desigualdade nefasta levou o Governo Federal a criar diversas políticas assimétricas visando diminuir as desigualdades regionais e uma distribuição mais uniforme dos recursos disponibilizados para C,T&I no País.  Estas políticas, em andamento nos últimos 12 anos, resultaram em aumentos não-lineares do universo de ações em C,T&I nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, incluindo várias novas universidades federais, institutos federais de educação tecnológica, centros de pesquisa e, principalmente, resguardando cerca de 30% do fomento de C,T&I, disponibilizado através de editais públicos, para estas regiões. Como resultado das políticas assimétricas, o crescimento em C,T&I foi muito maior nas regiões alvo dessas políticas. Por exemplo, o sistema de pós-graduação nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste aumentou mais de 130% no período, comparado a aumentos relativamente modestos nas regiões Sul e Sudeste. Apenas em 2015, 87 novos cursos de pós-graduação foram abertos somente na região nordeste, por exemplo.

Mosaico Docente – Prof. Luiz Drude de Lacerda

Acidificação Oceânica

As concentrações de CO2 na atmosfera do planeta Terra eram de aproximadamente 280 ppm (partes por milhão) no início do século XX, há meros 115 anos atrás, em fevereiro de 2016 atingiram um recorde de 405,83 ppm (https://scripps.ucsd.edu/programs/keelingcurve/) e prevê-se que permanecerá acima de 400 ppm pela primeira vez, ao longo de todo o ano. Mantendo-se as tendências atuais das emissões de CO2, as projeções constantes no último relatório do IPCC sugerem que em meados do presente século esta concentração será mais do que o dobro dos níveis pré-industriais. Como agravante, a taxa de mudança atual nos níveis de CO2 atmosférico é muito mais rápida que durante qualquer evento nos últimos 65 milhões de anos.

Mosaico Docente – Prof. Luiz Drude de Lacerda

Mobilizando o legado da contaminação ambiental

Metais são contaminantes ambientais presentes em vários tipos de efluentes de origem industrial, urbana e da agropecuária. Ocorrem naturalmente na atmosfera, nos solos, nas águas e na biota e podem ser uma ameaça potencial às populações humanas através do consumo de meios contaminados. Durante a maior parte do século passado, o controle da emissão de metais por atividades humanas foi pouco eficiente, resultando em emissões superiores àquelas de origem natural. Assim, mesmo depois da implantação de legislações ambientais rígidas, como a Brasileira por exemplo, quantidades elevadas de metais permanecem depositadas em ecossistemas, constituindo uma herança da irresponsabilidade com o meio ambiente típica daquele período.

Mosaico Docente – Prof. Luiz Drude de Lacerda

As Ciências Químicas e a Amazônia Azul

Quatro milhões e meio de km2 de território brasileiro, uma área quase do tamanho da Amazônia legal, estão sob as águas do Oceano Atlântico. A exploração desse imenso território, entretanto, foi iniciada de forma consistente há menos de 40 anos. Atualmente, a pesquisa científica no mar brasileiro passa por uma expansão sem precedentes, resultado da crescente importância dos recursos marinhos na economia do País. Essa expansão tem exigido o desenvolvimento de ferramentas de fomento e capacitação de recursos humanos cada vez mais abrangentes, resultando na multiplicação de cursos de graduação e programas de pós-graduação voltados para as ciências do mar.

Mosaico Docente – Prof. Luiz Drude de Lacerda

A interface continente-oceano

O gerenciamento costeiro dos estados litorâneos tem sido fundamental para o uso sustentado de seus recursos e serviços. Entretanto, ainda não são plenamente abordados na esfera deste modelo de gestão aquelas alterações e impactos ambientais causados na zona costeira por atividades antrópicas localizadas em bacias de drenagem fora do litoral. Isto demonstra que o zoneamento e gestão do litoral ainda não são realizados ao nível integrado desejável, o que resulta em conflitos de utilização dos seus recursos hídricos, geológicos e biológicos associados, incluindo a pesca e a aquicultura, e a depreciação do capital natural de seus ecossistemas.

Mosaico Docente – Profa. Geovana Freire

USO DE MAPAS COLABORATIVOS COMO INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO DA DISCIPLINA DE DIREITO URBANÍSTICO: CONSTRUINDO UMA CIBERCIDADE

A disciplina de Direito Urbanístico e Ambiental ministrada na Escola de Arquitetura e Urbanismo tem foco na avaliação crítica da aplicação da legislação urbana em Fortaleza, bem como a análise dos instrumentos adequados para solução de problemas urbanos. A compreensão do urbanismo como instrumento de inclusão social, redução da violência, indutor do desenvolvimento econômico e humano só alcança seus objetivos com a vivência e observação local.