Depoimentos dos Discentes

Mosaico Discente – Allyson Bezerra de Oliveira

 Parece ser difícil, com tanta robotização do sistema educacional, encontrar professores que fujam à regra e mudem seu sistema de avaliação. Estamos sempre acostumados a estudar e decorar coisas para testes que muitas vezes acabamos desestimulados. Porém,  ainda há professores que tentam inovar, sem perder aspectos do ensino tradicional. Para mim que sou do curso de Engenharia Elétrica, o que torna o curso atrativo são as possibilidades de projetos que podem ser feitos e é exatamente isso que alguns professores tentam nos proporcionar. No semestre passado, na disciplina de Circuitos II, o último tema foi abordado de forma diferente: não existia um teste sobre o assunto “transformadores”. Foi pedido para que projetássemos um transformador. Foi bem empolgante, pois assim a gente utilizaria as equações e teorias envolvidas para um projeto real e não somente para resolver algumas questões objetivas e repetitivas. Apesar de trabalhoso, foi perceptível que todos se animaram com isso.
Allyson Bezerra de Oliveira

Discente do curso de Engenharia Elétrica
UFC – Campus de Sobral

Mosaico Discente – Luis Fernando Madeira Carneiro

A didática dos professores da UFC, especificamente do curso da música e psicologia (pois foram os que tive um enorme prazer de aprender) do campus de Sobral, foi e ainda é um divisor de águas na minha perspectiva de como ser um bom professor. Cada professor tem suas particularidades, alguns nos instigam a fazer pesquisas para que conquistemos as respostas para algumas questões que podem ser relevantes para a nossa formação, outros nos inspiram buscando o saber a partir do que conhecemos, nos fazendo ficar cada vez mais envolvidos em meio a tantas contextualizações. Ao passo que, a cada aula, nos fazem querer ficar para aproveitar até o último segundo do que o professor tem a nos oferecer. E não podemos esquecer de citar uma minoria que nos ensina a melhor lição de todas: a de como não ser um professor.

Mosaico Discente – Camila Torres Vidal David

No que concerne às boas didáticas de professores, do meu ponto de vista como aluna, as metodologias alternativas de ensino aliadas à uma abertura de diálogo entre docentes e discentes são interessantes no processo de ensino-aprendizagem. Ao passo que as metodologias que fogem a norma, promovem diversas maneiras de acesso ao ensino, despertam o interesse e mostram os aspectos variados dos assuntos tratados, vão além da forma “quadrada” que configura e limita uma sala de aula. Quanto ao diálogo, o mesmo é uma via de laço social, que propicia uma abertura para o encontro entre duas classes que são muitas vezes percebidas como distantes, há também uma abertura para a troca de opiniões, ou seja, há uma construção conjunta de ambos os envolvidos.

Mosaico Discente – Beatriz Pinheiro

Ingressei na Universidade e, no decorrer dos semestres, fui percebendo as peculiaridades de cada um dos meus professores, percebi que as diferenças iam muito além da metodologia e didática. Cada professor leva um pouco de sua personalidade para sala de aula, leva seu posicionamento também, isso faz com que o ensino fique mais enriquecedor, e nos faz perceber, que por mais que sejam professores, são também pessoas que além de conhecimento possuem individualidade.

Mosaico Discente – Liana Ibiapina

Acredito que o bom relacionamento entre professores e alunos aumenta a aprendizagem e o interesse de toda a turma. Para isso é imprescindível que o professor seja aberto ao diálogo. Uma disciplina ministrada como uma ‘ditadura’ onde o mais ‘poderoso’ deve ser ouvido e obedecido sempre diminui, e muito, o interesse de todos pela matéria dada. Conheço inúmeros exemplos de pessoas que criaram muita expectativa a respeito de uma cadeira por ser a área que mais lhe interessava e a forma como ela era conduzida fez com que o aluno mudasse completamente a área de atuação desejada.

Mosaico Discente – Tatiana Almeida

Graduanda do Curso de Pedagogia – FACED – UFC

Durante minha caminhada escolar, alguns poucos professores foram, por mim percebidos, como mais do que pessoas que poderiam me ajudar a compreender um conteúdo para realizar exames. Suas contribuições foram magníficas e as carrego até hoje (essa pouca percepção pode está ligada a pouca maturidade ou algo do tipo). Mas foi, de fato, na caminhada acadêmica que essas experiências foram bem mais significativas (e ainda continuam sendo), talvez pelo fato de que é na Universidade que se espera construir o que levaremos por toda a vida, não apenas em termos de conhecimento, pensamento crítico ou amizades, mas porque, geralmente, somos levados a desconstruir tantos conceitos prévios e termos a visão ampliada. 

Mosaico Discente – Ed Borges

Professores que marcam

Ed Borges, estudante do 8° semestre de Comunicação Social – Jornalismo.

ed.borgesdias@gmail.com

 

Ingressar na universidade para mim, como estudante recém-saído do Ensino Médio, foi, antes de tudo, experimentar um forte choque de transição entre a realidade do ambiente escolar e a do espaço universitário. Foi me perceber não apenas como um ser “ouvinte”, pronto para receber saberes cristalizados, mas como um sujeito ativo e pensante, capaz contribuir no processo de construção do conhecimento. Essa mudança se deu graças ao trabalho de grandes docentes que tive ao longo dos semestres, que conseguiram me transformar não somente como estudante, mas também como pessoa. Para mim, os professores mais marcantes foram aqueles que, mais do que simplesmente transmitir o conteúdo, estavam preocupados em abrir espaços de debates, em fazer os alunos questionarem a si mesmos e os conhecimentos adquiridos dentro e fora da academia.

Mosaico Discente – Thuany Ribeiro

O essencial da Docência na UFC

Thuany Ribeiro – estudante de Ciências Sociais da UFC- Bolsista CASa

Apesar do pouco tempo dentro da universidade, percebi que é essencial para o aprendizado não só ter professores formados e especializados em sua área de atuação, mas também que eles saibam transmitir os conteúdos aos seus alunos da forma mais clara e didática possível. Pensando sobre isso, gostaria de destacar aqui uma experiência vivida em sala de aula.

Mosaico Discente – Karine Felipe Oliveira

Didática diferente, boa prática

Karine Felipe Oliveira – Estudante de Publicidade e Propaganda-UFC Bolsista CASa

Para ser um bom professor é preciso muito mais que conhecimento técnico e teórico. O bom professor é aquele que divide, aprende, orienta, inspira e encoraja. Aproveito o momento para descrever a experiência com uma didática experimentada em sala de aula, apresentando os argumentos que, sob minha visão de aluna, justificam a utilização de tais estratégias.

No início de cada disciplina, é normal ser apresentado o conteúdo que será ministrado. Nesse caso, ele foi apresentado de forma clara e concisa, demonstrando os caminhos e as justificativas para os estudos que a disciplina traria. Apesar de simples, essa prática é muito importante porque diz aos alunos o quanto eles precisam aprender, possibilitando a busca antecipada de tais conhecimentos.