Professores que marcam

Ed Borges, estudante do 8° semestre de Comunicação Social – Jornalismo.

ed.borgesdias@gmail.com

 

Ingressar na universidade para mim, como estudante recém-saído do Ensino Médio, foi, antes de tudo, experimentar um forte choque de transição entre a realidade do ambiente escolar e a do espaço universitário. Foi me perceber não apenas como um ser “ouvinte”, pronto para receber saberes cristalizados, mas como um sujeito ativo e pensante, capaz contribuir no processo de construção do conhecimento. Essa mudança se deu graças ao trabalho de grandes docentes que tive ao longo dos semestres, que conseguiram me transformar não somente como estudante, mas também como pessoa. Para mim, os professores mais marcantes foram aqueles que, mais do que simplesmente transmitir o conteúdo, estavam preocupados em abrir espaços de debates, em fazer os alunos questionarem a si mesmos e os conhecimentos adquiridos dentro e fora da academia. Além disso, foram aqueles que souberam dinamizar a aula, trazendo filmes, músicas, textos extras, e permitindo que os alunos também encontrassem formas criativas de transmitir ideias. O mais importante que deve haver entre professores e alunos, de acordo com as experiências que tive durante a vida universitária, é o respeito mútuo e a horizontalidade das relações. Sem a hierarquização rígida, sem os conceitos de “superioridade” do docente e de “inferioridade” do discente, cria-se uma oportunidade de intensa troca de experiências e de ampliação do processo de aprendizagem, que se torna mais rico e humanizado.