Author Archive for CASa

Mosaico Docente – Prof. Hugo Segundo

Valores e conhecimento científico

Ainda se escuta bastante nos meios acadêmicos, a afirmação segundo a qual o conhecimento científico se caracteriza por seu rigor metodológico e pela objetividade dos resultados obtidos, características que, para serem alcançadas, dependeriam, entre outras coisas, do total afastamento dos valores. A atividade científica seria descritiva, e não valorativa. Cabe ao cientista dizer como as coisas são, e não propor como deveriam ser.

Mosaico Discente – Liana Ibiapina

Acredito que o bom relacionamento entre professores e alunos aumenta a aprendizagem e o interesse de toda a turma. Para isso é imprescindível que o professor seja aberto ao diálogo. Uma disciplina ministrada como uma ‘ditadura’ onde o mais ‘poderoso’ deve ser ouvido e obedecido sempre diminui, e muito, o interesse de todos pela matéria dada. Conheço inúmeros exemplos de pessoas que criaram muita expectativa a respeito de uma cadeira por ser a área que mais lhe interessava e a forma como ela era conduzida fez com que o aluno mudasse completamente a área de atuação desejada.

O que se lê na CASa?

SALA DE AULA: QUE ESPAÇO É ESSE?

Régis de Morais (Org.)
Papirus, 2004.

A sala de aula é uma “realidade que contém muitas realidades” diz o organizador da obra. Refletir sobre este lugar é o que fazem os 12 autores reunidos neste livro, da Antropologia ao Turismo, todos com larga experiência docente em universidades brasileiras. Para iniciarmos um novo semestre letivo, segue a nossa sugestão de leitura com um convite: professor(a), a sua sala de aula na UFC, que espaço é esse?

Mosaico Docente – Prof. Hugo Segundo

A importância da crítica e a aversão ao dogmatismo na formação do conhecimento científico

O acesso de qualquer sujeito cognoscente à realidade é sempre a apenas parte dela, que em sua totalidade é bem maior e mais complexa do que capacidade de compreensão humana. Por isso, é natural que suas impressões sejam imperfeitas e provisórias, passíveis de aperfeiçoamentos decorrentes de novos exames e novas análises daquela mesma realidade. Esses novos exames e análises podem ser feitos por ele próprio, ou por outros sujeitos, que com ele integram a comunidade dos que se ocupam do estudo daquela realidade. É despiciendo ressaltar, nesse contexto, a importância da abertura das teorias e o caráter extremamente saudável da crítica.

Mosaico Discente – Tatiana Almeida

Graduanda do Curso de Pedagogia – FACED – UFC

Durante minha caminhada escolar, alguns poucos professores foram, por mim percebidos, como mais do que pessoas que poderiam me ajudar a compreender um conteúdo para realizar exames. Suas contribuições foram magníficas e as carrego até hoje (essa pouca percepção pode está ligada a pouca maturidade ou algo do tipo). Mas foi, de fato, na caminhada acadêmica que essas experiências foram bem mais significativas (e ainda continuam sendo), talvez pelo fato de que é na Universidade que se espera construir o que levaremos por toda a vida, não apenas em termos de conhecimento, pensamento crítico ou amizades, mas porque, geralmente, somos levados a desconstruir tantos conceitos prévios e termos a visão ampliada. 

Mentores de Docência – Homenagem a Profª. Drª. Ana Karina Moraes de Lira

Mentores de Docência de 2013

O Prof. Dr. Jorge Brandão do Centro de Tecnologia – docente da UFC homenageou sua Mentora: Profa. Dra. Ana Karina Moraes de Lira da FACED/UFC

Tem um pensamento popular o qual diz que “ninguém é tão pobre que não seja capaz de doar e ninguém é tão rico que não seja capaz de receber”. Cada um de nós tem uma essência única: nosso temperamento, nossa forma de agir diante de determinadas situações, nossa forma de ver a vida e assim sucessivamente. A essência de cada um de nós é como um diamante. Nossa essência ao ser comparada com um diamante indica que também podemos ser lapidados. Desta feita, “Mentores a Docência” é uma maneira de lembrar, a cada um de nós é valioso como os diamantes, que pode ser melhorados com “polimento”, tanto externo quanto interno.  

O que se vê na CASa

AMOR?

João Jardim  |  Copacabana Filmes, 2010.

O documentário apresenta um conjunto de histórias reais, recontadas por atrizes e atores, nas quais o amor é transformado em violência e desafetos. O resultado é surpreendente! Somente assistindo para constatar mais um grande trabalho do cineasta João Jardim, nos moldes de uma vida sem disfarces.

Mosaico Discente – Ed Borges

Professores que marcam

Ed Borges, estudante do 8° semestre de Comunicação Social – Jornalismo.

ed.borgesdias@gmail.com

 

Ingressar na universidade para mim, como estudante recém-saído do Ensino Médio, foi, antes de tudo, experimentar um forte choque de transição entre a realidade do ambiente escolar e a do espaço universitário. Foi me perceber não apenas como um ser “ouvinte”, pronto para receber saberes cristalizados, mas como um sujeito ativo e pensante, capaz contribuir no processo de construção do conhecimento. Essa mudança se deu graças ao trabalho de grandes docentes que tive ao longo dos semestres, que conseguiram me transformar não somente como estudante, mas também como pessoa. Para mim, os professores mais marcantes foram aqueles que, mais do que simplesmente transmitir o conteúdo, estavam preocupados em abrir espaços de debates, em fazer os alunos questionarem a si mesmos e os conhecimentos adquiridos dentro e fora da academia.

Mosaico Docente – Prof. Ronaldo Salgado

Professor com alegria

A minha vida de professor começou por insistência de colegas que já eram professores na Universidade Federal do Ceará (UFC). Sempre que abriam concursos, eles ligavam para me lembrar e solicitar minha participação. Jornalista profissional formado pela própria UFC em dezembro de 1979, estava trabalhando em redação desde 1977, e resistia. Fiz concurso em 1988, passei, mas o concurso não foi validado pelo Ministério da Educação. Comecei a dar aulas recebendo por serviço prestado, atendendo a um convite da UFC. Depois, fiz novo concurso para professor substituto, em 1991; e em 1992, fiz o concurso para professor efetivo.