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Mosaico Discente – Allyson Bezerra de Oliveira

 Parece ser difícil, com tanta robotização do sistema educacional, encontrar professores que fujam à regra e mudem seu sistema de avaliação. Estamos sempre acostumados a estudar e decorar coisas para testes que muitas vezes acabamos desestimulados. Porém,  ainda há professores que tentam inovar, sem perder aspectos do ensino tradicional. Para mim que sou do curso de Engenharia Elétrica, o que torna o curso atrativo são as possibilidades de projetos que podem ser feitos e é exatamente isso que alguns professores tentam nos proporcionar. No semestre passado, na disciplina de Circuitos II, o último tema foi abordado de forma diferente: não existia um teste sobre o assunto “transformadores”. Foi pedido para que projetássemos um transformador. Foi bem empolgante, pois assim a gente utilizaria as equações e teorias envolvidas para um projeto real e não somente para resolver algumas questões objetivas e repetitivas. Apesar de trabalhoso, foi perceptível que todos se animaram com isso.
Allyson Bezerra de Oliveira

Discente do curso de Engenharia Elétrica
UFC – Campus de Sobral

Diálogos Didáticos – Profa. Dra. Vanessa Louise Batista

EDUCAÇÃO E LIBERDADE: EM BUSCA DE UMA POLÍTICA EDUCADORA.

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Vanessa Louise Batista

(…) os sentimentos e as ideias não podem ser legislados, sob pena do passar-se da política à tirania. (…) A tirania se instala justamente quando um indivíduo ou grupo de indivíduos procura ocupar o lugar da soberania, sob a aparência de defesa das leis coletivas. (…) Um corpo político torna-se muito frágil e fraco quando propõe um regime para o qual os hábitos dos cidadãos não estão preparados (…). A forma política depende, em todas as circunstâncias, do próprio povo e que impor-lhe um regime no qual não veja como exercer o direito natural por meio do direito civil é preparar uma política de simulacros, em que se vive como um tipo de regime, mas atua-se como se se estivesse noutro .”(Chauí, 1995, p.72)

(…) el hombre libre evita los peligros con la misma virtud de ánimo con que intenta vencerlos. (Spinosa, 1958, p. 229)

É certo que produzir um governo democrático não é tarefa fácil; e sim um desafio imenso em gerar uma Política generosa em estado perene. Tal generosidade deflagra a amorosidade, pautando-se na ideia de que “o amor é o afeto[1] alegre como percepção do aumento de nossa força para ser, agir e viver em ato” . (Chauí, apud, Espinosa 1995, p.72). Onde há tirania, não há espaço para essa afeição em governar, seja em um município, estado ou país, seja em sua própria casa, rua ou bairro onde mora.

Mosaico Docente – Profa. Vanessa Louise Batista

ENSAIO SOBRE INFÂNCIA E FORMAÇÃO DOCENTE: DESAFIOS QUE EDUCAM PARA A VIDA EM SUA POTENCIALIDADE.

Historicamente no ocidente, as realidades das crianças e instituições socializadoras como a família e a escola vêm sofrendo inúmeras transformações que deflagram novas demandas socioculturais em tempo de mundialização. A contextualização das condições políticas nacionais em relação à genealogia simbólica e a efetiva produção da cultura brasileira é uma metodologia necessária para o conhecimento e ampliação da concepção de novos caminhos para a sustentabilidade.

Diálogos Didáticos – Profa. Delane Viana Gondim

A DIFÍCIL ARTE DE SER PROFESSOR DE ANATOMIA NA UNIVERSIDADE.

Profa. Delane Viana Gondim

Delane Viana Gondim

A Anatomia é uma das disciplinas básicas dos acadêmicos dos cursos da saúde que mais gera expectativas. O contato com o cadáver, aprender a localização e a forma dos órgãos internos, a expectativa da dissecação e os achados maravilhosos das variações anatômicas causam muita curiosidade.

São 760 acadêmicos que passam a cada semestre no laboratório de Anatomia do Departamento de Morfologia da UFC. Infelizmente, toda essa expectativa vira uma grande frustração. Nosso Departamento não recebe corpos há precisamente 9 anos e as peças anatômicas estão desgastadas pelo tempo e manuseio.

Mosaico Docente – Prof. Dr. Enéas Oliveira Lousada

INGRESSANDO À UNIVERSIDADE FEDERAL – ESTÁGIO DOCENTE

Não é tão simples retroceder, apesar de estar acostumado a trabalhar com escalas de tempo bem distintas. Neste relato tentarei correlacionar as atividades do Estágio Docente realizadas em minha primeira instituição Federal de Ensino – UFPI, com a preparação para o ingresso como professor da UFC. Vamos em frente e vejamos!

Literatura de Fora – Novo Grupo de Estudos

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Literatura de Fora – Um novo grupo de pesquisa da UFC

Sexta 06/05 às 14 no DLE o primeiro encontro

Literatura de fora” é o titulo desta coluna. Agora, porém, é também o nome de um grupo de pesquisa, liderado pelo professor Yuri Brunello, responsável por esta coluna, em colaboração com a professora Fernanda Muller, ambos docentes do Departamento de Letras Estrangeiras da UFC. O encontro inaugural do grupo “Literatura de fora” (http://dgp.cnpq.br/dgp/espelhogrupo/6278209941089421) acontecerá no dia 6 de maio na sala de reuniões do DLE.

Mosaico Discente – Luis Fernando Madeira Carneiro

A didática dos professores da UFC, especificamente do curso da música e psicologia (pois foram os que tive um enorme prazer de aprender) do campus de Sobral, foi e ainda é um divisor de águas na minha perspectiva de como ser um bom professor. Cada professor tem suas particularidades, alguns nos instigam a fazer pesquisas para que conquistemos as respostas para algumas questões que podem ser relevantes para a nossa formação, outros nos inspiram buscando o saber a partir do que conhecemos, nos fazendo ficar cada vez mais envolvidos em meio a tantas contextualizações. Ao passo que, a cada aula, nos fazem querer ficar para aproveitar até o último segundo do que o professor tem a nos oferecer. E não podemos esquecer de citar uma minoria que nos ensina a melhor lição de todas: a de como não ser um professor.

Mosaico Discente – Camila Torres Vidal David

No que concerne às boas didáticas de professores, do meu ponto de vista como aluna, as metodologias alternativas de ensino aliadas à uma abertura de diálogo entre docentes e discentes são interessantes no processo de ensino-aprendizagem. Ao passo que as metodologias que fogem a norma, promovem diversas maneiras de acesso ao ensino, despertam o interesse e mostram os aspectos variados dos assuntos tratados, vão além da forma “quadrada” que configura e limita uma sala de aula. Quanto ao diálogo, o mesmo é uma via de laço social, que propicia uma abertura para o encontro entre duas classes que são muitas vezes percebidas como distantes, há também uma abertura para a troca de opiniões, ou seja, há uma construção conjunta de ambos os envolvidos.

Diálogos Didáticos – Prof. Liandro Roger

DOCÊNCIA, PESQUISA E O FAZER ARTÍSTICO: APROXIMAÇÕES

LiandroLiandro Roger Memória Machado

     Sempre acreditei que uma boa prática acadêmica não pode ser desvinculada da dimensão empírica, vivencial do campo de estudo. Nós, docentes e pesquisadores, por vezes, vemo-nos imersos em livros, reflexões e exercícios teóricos. A despeito da importância central do pensar no fazer acadêmico, penso que a atividade intelectual deve ir além do estudo distanciado. No campo das artes e das práticas de produção de sentido, isso é mister: precisamos de uma bagagem experiencial tanto quanto precisamos da capacidade analítica e reflexiva. Precisamos “sujar as mãos” com o que estudamos se quisermos ensinar e produzir conhecimento de qualidade.

Mosaico Docente – Prof. Geraldo Augusto Fernandes

O CICLO BÁSICO E O SUCESSO DA GRADUAÇÃO

Durante o último evento dos Encontros Universitários, 2015, o professor José Carlos Siqueira, também do Departamento de Literatura, e eu apresentamos uma comunicação oral no VII Encontro de Docência no Ensino Superior – EUs 2015. O título de nossa fala foi “O ciclo básico e o sucesso da graduação”. Nossa proposta era apresentar uma discussão que se estende no Departamento de Literatura para viabilizar um sucesso maior na formação de nossos alunos.