O que se ouve na CASa

A Profa. Cátia Harriman, do Instituto UFC Virtual, traz a sugestão de hoje: o CD “Oásis de Bethânia”.

CD Oásis de Bethânia

oasis-de-bethaniaEste CD,marca os 47 anos da carreira de Maria Bethânia e traz inovações sonoras para o trabalho da cantora. Merecem destaque as participações especiais de Djavan e Lenine.

Estilo: MPB
Gravadora: Biscoito Fino
Ano: 2012

Mosaico Discente – Thuany Ribeiro

O essencial da Docência na UFC

Thuany Ribeiro – estudante de Ciências Sociais da UFC- Bolsista CASa

Apesar do pouco tempo dentro da universidade, percebi que é essencial para o aprendizado não só ter professores formados e especializados em sua área de atuação, mas também que eles saibam transmitir os conteúdos aos seus alunos da forma mais clara e didática possível. Pensando sobre isso, gostaria de destacar aqui uma experiência vivida em sala de aula.

Diálogos Didáticos – Prof. Carlos Cintra

ATIVIDADE DOCENTE EM CURSOS DE GRADUAÇÃO: NOVOS TEMPOS

DR.CINTRA-h150Carlos César Sousa Cintra

Não é de hoje que se discute que o exercício da docência em cursos de nível superior não mais pode manter-se aprisionado aos padrões empregados no passado, mormente no que se refere ao modo de portar-se do professor em sala de aula.

Em primeiro lugar, por força da real possibilidade de acesso, de modo virtual, a uma gama de informações, os discentes, pelo menos em tese, dispõe de objetivas condições de antecipar-se à “fala” do professor, estudando determinados conteúdos que estão sendo ministrados, ou ainda serão objeto de abordagem em sala de aula.

O que se lê na CASa

UMA HISTÓRIA DA LEITURA

Alberto Manguel  |  Companhia das Letras, 1997.

Aproxima-se o tempo de Kairós, o tempo que não tempo, um tempo que se faz poesia. Nos dias de férias, o tempo de Chronos é desligado; a agenda segue o fluxo do sol e da lua. Para estes dias, um livro que não conta a história, mas uma história do adolescente que um dia trabalhou como ledor para Jorge Luis Borges e mais tarde descobriu a escrita como profissão, é a nossa sugestão.

Nascido na Argentina e naturalizado canadense, Alberto Manguel narra com leveza, beleza literária e poética, a história do leitor e escritor que se tornou, pessoas que conheceu, livros que leu e lugares que visitou. As suas palavras nos conduzem por uma vasta biblioteca que povoou a sua adolescência e se multiplica na vida adulta. Que este livro desperte em você a magia do tempo sem horas.

Mosaico Discente – Karine Felipe Oliveira

Didática diferente, boa prática

Karine Felipe Oliveira – Estudante de Publicidade e Propaganda-UFC Bolsista CASa

Para ser um bom professor é preciso muito mais que conhecimento técnico e teórico. O bom professor é aquele que divide, aprende, orienta, inspira e encoraja. Aproveito o momento para descrever a experiência com uma didática experimentada em sala de aula, apresentando os argumentos que, sob minha visão de aluna, justificam a utilização de tais estratégias.

No início de cada disciplina, é normal ser apresentado o conteúdo que será ministrado. Nesse caso, ele foi apresentado de forma clara e concisa, demonstrando os caminhos e as justificativas para os estudos que a disciplina traria. Apesar de simples, essa prática é muito importante porque diz aos alunos o quanto eles precisam aprender, possibilitando a busca antecipada de tais conhecimentos.

Diálogos Didáticos – Prof. Leonardo Sá

EXPLICAR OU COMPREENDER?

A sala de aula entre o princípio de hierarquia e a busca por igualdade

leonardo de chapeu-h150Leonardo Sá 

Este texto foi apresentado na palestra dos Seminários Pedagógicos da CASa em junho de 2013, para assistir disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=yRf9IHYGMwo

 

Educadores e educadoras também podem ser professores e professoras, mas nem sempre professores e professoras são educadores e educadoras. Um professor pode ser correto, competente, compromissado, esforçado, trabalhador, estudioso e não ser um bom educador. Pode ser um bom explicador, mas explicar não é educar, apesar de que explicações são imprescindíveis aos processos educacionais. Este paradoxo é o que motiva minha fala na perspectiva dos Seminários Pedagógicos do Projeto Casa. E para adentrar em qualquer casa, mesmo que seja a sua própria casa, é pedindo licença aos sujeitos de fala que a compõem que, primeiramente, indexamos o lugar imaginado da fala, ou seja, para assumir o lugar próprio de fala, isto está em função do compromisso de uma casa que funciona como espaço público, como lugar de compromissos.

Diálogos Didáticos – Prof. Hugo de Brito

ESTÍMULO PARA A LEITURA DOS TEXTOS INDICADOS

prof_hugo-segundo_curso-direito-h150Hugo de Brito Machado Segundo

Nas linhas que se seguem, não pretendo indicar um método infalível de ensino, muito menos sugerir sua superioridade em relação a outros. Sabemos que o progresso do saber é incompatível com a (equivocada) ideia de verdades, ou de certezas absolutas. Trata-se, tão somente, do relato de uma experiência até agora bem sucedida que gostaria de partilhar com os colegas professores.

Antes de ingressar na UFC, já exercia o magistério em instituições de ensino, e sempre enfrentei o problema de fazer os discentes lerem os textos indicados como complementação dos assuntos discutidos em sala, ou como preparação para essas discussões. Principalmente na pós-graduação em sentido estrito, em que não parece muito adequado que predominem as aulas expositivas, optando-se pelo uso de seminários e debates, os quais, geralmente, giram em torno de textos previamente escolhidos.