Prof. Emmanuel Prata de Souza, do Departamento de Morfologia

BREVIÁRIO: Conte-nos um pouco sobre sua vida acadêmica e sobre seus principais interesses de pesquisa.

EMMANUEL SOUZA: Atualmente, ensino Anatomia para os cursos de Enfermagem, Odontologia e Medicina e desenvolvo pesquisas nas áreas de fisiologia, farmacologia e produtos naturais. Também iniciarei um projeto de extensão com as escolas públicas, onde ensinarei a professores e seus alunos anatomia básica.

B: Como passou a se interessar pela docência?

ES: Comecei a me espelhar em bons professores na escola, seguidos de professores na graduação. Na graduação, a monitoria foi uma faísca importante.

B: O que mais lhe motiva na atividade de docente?

ES: A possibilidade de crescimento pessoal constante, bem como a auto-capacitação baseada em evidências científicas. São essências distintas de outras profissões.

B: Sua graduação é em Nutrição, mas como professor já lecionou em diversos cursos da área biológica, como Medicina, Agronomia e Odontologia, tanto na UFC quanto em outras universidades. O que essa transdisciplinaridade agrega na própria atividade do docente e quais são os desafios de ensinar em diferentes cursos?

ES: Como são áreas que apresentam, em algum momento, domínios comuns, uma visão transversal é mais importante do que uma visão mais tecnicista. O desafio é contextualizar em cursos fora do nosso escopo. Na atualidade, o ensino é algo mais recheado de realidades, de contextualizações. E, nesse âmbito, o professores deve estar com as ferramentas prontas para abordar assuntos fora de sua alçada. Outro desafio importante, é o professor contextualizar, sem ter aprendido em algum momento de sua formação. Essa iniciativa é algo difícil de acontecer, mas prazeroso quando se aprende.

B: Como foi o processo de adaptação ao chegar na UFC?

ES: Como já fui professor tanto de ensino em particulares quanto de outra universidade federal, a adaptação foi tranquila. No entanto, o volume de trabalho no Campus do Porangabussu é maior do que os outros locais, principalmente no que se refere a pesquisa.

B: Na sua opinião, qual a importância da CASa e da formação docente promovida para o(a) professor(a) recém-chegado(a) à UFC?

ES: O projeto CASa vem despertar um lado obscuro em nossa carreira docente, que são as iniciativas não convencionais. Isso quebra um pouco o mesmismo de nossas profissões e nos dá uma visão um pouco diferenciada no modo de conduzir essa nossa carreira.

B: Nas horas vagas, que atividades de lazer você costuma praticar?

ES: Sou bastante viciado em duas atividades. Uma são as artes marciais, e a outra são jogos virtuais multiplayer.

 

Entrevista realizada na data 04/10/2013 para coluna Spotlight do Breviário da CASa.