Prof. Levi Bayde, mestre em Ciência da Computação que se interessa por Filosofia e Psicologia

Breviário: Fale-nos um pouco sobre você: seu background acadêmico, interesses de pesquisa, responsabilidades atuais na UFC.

prof.levi-h150Levi Bayde: Sou formado e mestre em Ciência da Computação pela UFC. A minha área de Mestrado foi em Redes de Computadores. Atualmente, interesso-me por Filosofia e Psicologia. Tenho estudado muito os Mitos e os Arquétipos, assim como seus símbolos e sua aplicação na vida humana. Estou alocado no Instituto UFC-Virtual – IUVI e ministro disciplinas de Ética, Mitos e Arquétipos, além de disciplinas de Introdução à Computação.

B: O que lhe trouxe para a sua área profissional? E como decidiu lecionar na UFC?

LB: Estava na UFC há muito tempo, e já fazia diversos concursos. Nunca almejei a profissão de professor, mas antes de passar no concurso, lecionei algumas aulas. Aí tive certeza de que esta era a profissão para a minha vida.

B: Quais os desafios em sua atuação docente na UFC?

LB: Fazer uma aula interessante o suficiente para que os alunos queiram assisti-la.

B: O que mais lhe alegra em seu papel como professor?

LB: Poder aportar para os alunos com algo que eles gostem, ou atrair a atenção dos que não gostam da matéria e fazê-los aprender algo. É muito reconfortante poder quebrar preconceitos e ensinar alunos, não somente matérias, mas a pensar, e a tornar-se um ser humano melhor.

B: Qual sua opinião sobre o CASa? Qual a importância da formação docente para o professor recém chegado à UFC?

LB: Creio que a pluralidade de formações com que se tem contato é sempre interessante para abrir os horizontes. Creio que a formação da CASa poderia ser mais voltada, e ter mais foco, a ensinar os professores a ensinar. Os cursos que não têm licenciatura formam professores um tanto perdidos, sem direção.

B: Para além da vida no campus, quais são seus outros interesses, hobbies etc?

LB: Estudar e vivenciar a filosofia à maneira clássica, na Associação Filosófica Internacional Nova Acrópole. Tornar-se um ser humano melhor é uma atividade que deveria estar na vida de todas as pessoas.

 

Entrevista realizada na data 04/04/2012 para coluna Spotlight do Breviário da CASa.